quarta-feira, 18 de maio de 2011

São Jerônimo de Strídon - (331-420)

Jerônimo, natural de Veneza, foi batizado em 360 e durante vários anos dedicou-se aos estudos, viajando por Roma e pelas cidade da Gália. Na década seguinte visitou Antioquia e adotou a vida monástica, ocasião em que aprendeu o hebraico. Em 382, tornou-se secretário de Dâmaso, bispo de Roma, que lhe sugeriu a possibilidade de fazer uma nova tradução da Bíblia. Em 386, Jerônimo foi para a Palestina e lá, graças à generosidade de Paula, uma rica senhora romana a quem tinha ensinado hebraico, viveu num retiro monástico em Belém por quase 35 anos.

A maior obra de Jerônimo foi uma tradução latina da Bíblia conhecida como Vulgata. Antes de 391, ele tinha completado a revisão do Novo Testamento latino cuidadosamente cotejado com o grego. A versão da Bíblia feita por Jerônimo tem sido amplamente usada pela Igreja Ocidental e foi, até recentemente, a única Bíblia oficial da Igreja Católica Romana desde o Concílio de Trento.

Jerônimo foi também um exímio comentarista, tendo escrito muitas comentários que são usados até hoje. Sua grande dedicação e seu enorme conhecimento dos clássicos ajudaram-no na interpretação das Escrituras, embora nos últimos anos de sua vida desaprovasse o saber clássico.

Um comentário:

  1. em Jesus), alguém como Jerônimo de Strídon (331 a 420 d.C.), incluiu a Ressurreição de Jesus no suposto Evangelho de Marcos; e afirmou que quando Jesus ressuscitou muitos outros defuntos reviveram e saíram de suas sepulturas...

    Foi o Bispo de Hierápolis Abércio Marcelo (120- 192 d.C.), quem propôs que um dos Evangelhos sinópticos fosse considerado como tendo sido escrito por Mateus; e quem primeiro remodelou o “Evangelho de Mateus” ao gosto da Ortodoxia cristã.

    Lisandro Hubris

    ResponderExcluir